
O que acontece se se recusar a fazer o bafômetro? Descubra as Consequências e Seus Direitos!
A Lei Seca mudou a forma como os motoristas brasileiros lidam com a direção sob efeito de álcool. Mas você sabe exatamente o que acontece se se recusar a fazer o bafômetro? Essa dúvida é comum entre motoristas de todo o país, especialmente porque a recusa pode gerar penalidades automáticas. Neste artigo, vamos explicar em detalhes quais são as consequências da recusa, os direitos dos condutores e as estratégias legais para lidar com essa situação.
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O que é o teste do bafômetro?
O bafômetro, também conhecido como etilômetro, é um dispositivo utilizado para medir a concentração de álcool no organismo do motorista por meio do ar expirado. Essa verificação é feita em blitze da Lei Seca, promovidas pela Polícia Militar e pelos órgãos de trânsito estaduais e municipais.
A fiscalização tem como objetivo reduzir o número de acidentes causados por motoristas alcoolizados. No entanto, muitos condutores ficam em dúvida sobre seus direitos quando são abordados em uma operação dessa natureza.
O que acontece se se recusar a fazer o bafômetro?
De acordo com o Artigo 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a recusa ao bafômetro é considerada uma infração gravíssima. Isso significa que o condutor estará sujeito a penalidades automáticas, mesmo sem ter ingerido uma gota de álcool. As penalidades incluem:
- Multa de R$ 2.934,70;
- Suspensão do direito de dirigir por 12 meses;
- Recolhimento da CNH;
- Remoção do veículo caso não haja outro condutor habilitado.
Caso o motorista seja reincidente no período de 12 meses, a multa dobra, chegando a R$ 5.869,40.
A recusa ao bafômetro é um direito?
Sim, de acordo com a Constituição Federal, ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo. Isso significa que o motorista pode se recusar a realizar o teste do bafômetro. No entanto, a legislação permite que os agentes de trânsito apliquem penalidades administrativas pela recusa.
Como a embriaguez pode ser constatada sem o bafômetro?
Mesmo sem a realização do teste do bafômetro, a fiscalização pode identificar sinais de embriaguez por meio de:
- Exames clínicos realizados por profissionais de saúde;
- Testemunhos de policiais e de terceiros que presenciaram a direção perigosa;
- Sinais visíveis de embriaguez, como odor etílico, olhos vermelhos e dificuldades na fala.
O que fazer se for autuado por recusar o bafômetro?
Caso você seja autuado por recusar o bafômetro, é possível apresentar defesa prévia, recorrer à JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infração) e ao CETRAN (Conselho Estadual de Trânsito). É fundamental contar com um especialista em direito de trânsito para garantir que seus direitos sejam respeitados.
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Conclusão
Agora que você sabe o que acontece se se recusar a fazer o bafômetro, é fundamental estar atento à legislação e conhecer seus direitos. A recusa pode gerar penalidades severas, mas também é um direito do condutor. Em caso de autuação, contar com apoio jurídico pode fazer toda a diferença.
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