Carro moderno tem seus confortos, mas também tem suas manias. Uma delas é a chamada “apresentação” da bateria. Isso mesmo algumas marcas exigem codificação da bateria do carro. É o caso dos modelos BMW.
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Recentemente um leitor do AutoPapo nos perguntou sobre a necessidade de “apresentar” a bateria nova para o seu BMW. De fato é preciso um breve ritual entre a peça e o carro. Não se trata de uma formalidade, mas um procedimento de leitura da peça. Ou seja, não basta apenas ter o cuidado de ligar os polos corretos na bateria. Também é necessário um diagnóstico para que o sistema do carro reconheça a nova bateria.
Consultamos a marca alemã que explica a necessidade de codificar a bateria. No entanto, não basta colocar qualquer modelo, é preciso utilizar a peça de marcas parceiras da marca, que contam com um código de verificação específico que deve ser inserido no sistema de diagnóstico do carro.
Bateria BMW codificada
Com o código, bateria e sistema elétrico se ajustam para fazer a conexão de forma correta. Segundo a BMW, o procedimento otimiza a duração da peça, como explica o gerente Sênior de treinamento do BMW Group Brasil, Emilio Paganoni.
“O consumidor pode usar outras baterias de mercado paralelo, só que elas não vão funcionar corretamente e talvez percam a carga mais rápido, e por quê? Porque a bateria ela é codificada pelo sistema de diagnóstico. Quando você coloca a peça nova, é preciso preencher o número da bateria. E a própria bateria, através do sistema de diagnóstico, já faz o primeiro jogo de carga com o alternador”.
Mas é possível instalar uma bateria paralela, mesmo respeitando a amperagem exigida pelo carro? Paganoni explica que é possível, mas não recomeda.
“Quando se compra uma bateria paralela não é possível realizar essa codificação. E o que acontece é a perda de eficiência da bateria em vários sentidos até a própria descarga pode ser muito mais rápida”, explica o especialista.
Ou seja, se por acaso não for possível fazer a troca da bateria genuína de seu BMW na rede autorizada, é possível instalar uma paralela de forma emergencial. No entanto, o correto é utilizar a peça especificada pelo fabricante, já que a paralela vai deixar o proprietário na mão mais cedo ou mais tarde.
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