Quando o assunto é troca de óleo lubrificante, a recomendação é sempre seguir o que manda o manual do veículo. Porém muitos proprietários insistem em mudar o tipo, como trocar o mineral pelo sintético por ser “melhor”, ou usar um mineral mais barato para economizar.
O óleo lubrificante recomendado pelo fabricante foi escolhido por ser o mais adequado ao projeto do motor e seus componentes. A alteração dessas especificações podem impactar no desempenho, no consumo ou até mesmo na vida útil do conjunto.
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Trocar óleo mineral por sintético
A base de um óleo lubrificante pode ser mineral ou sintética. Essa segunda é mais recente e possui estrutura molecular mais homogênea, o que garante a manutenção de suas propriedades por mais tempo.
Já fazem alguns anos que não existem mais carros novos que indicam o uso do óleo mineral. A troca dela por um sintético é benéfica na proteção do motor, contanto que respeite a viscosidade recomendada originalmente e que haja uma classificação API igual ou superior.
Essa troca de óleo mineral por sintético não significa que a periodicidade da troca poderá se maior. Isso é determinado pelo fabricante com base no uso e especificações do motor.
O que deve ser atentado é o uso: situações de trânsito pesado e constante ou trajetos curtos são considerados como uso severo. Isso exige trocas de óleo mais constantes, independente de ser sintético ou mineral.
Em motores de carros antigos, não é possível realizar essa troca. Eles não foram projetados para trabalhar com lubrificantes multiviscosidade como os propulsores mais modernos.
E o óleo sintético por mineral?
Consultamos Arley Barbosa, coordenador da Comissão Técnica de Lubrificantes da AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, para elucidar sobre essas questões. Segundo o especialista, não é possível conseguir o mesmo desempenho de um óleo sintético com o mineral.
Os carros modernos trabalham com tolerâncias menores e a escolha do lubrificante é feita já no início do projeto, buscando a maior eficiência. Essa mudança afetará tanto o desempenho quanto a durabilidade. Ela pode ser ainda mais perigosa nos carros que usam a correia dentada banhada a óleo.
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