A Watts Mobilidade ousou em ultrapassar o segmento de 150/160 em suas motos elétricas e no Festival Interlagos 2024 apresentou a sua W-Trail, um modelo maior que pode se comparar a uma 200. Ainda no evento a marca aproveitou para mostrar a atualização da W125, moto já presente no catálogo da fabricante, mas agora em uma nova geração.
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Começando pela estreante, a Watts W-Trail é uma moto que foge dos padrões de elétricas e se arrisca a ser um modelo para encarar terrenos mais desafiadores. Sem informações detalhadas sobre a altura, alguém com 180 cm já fica na ponta dos pés quando montado nela. Isso que pode parecer alto para alguns pode ser a saída de quem é maior e não tinha uma opção de moto elétrica que atendesse.
- A nova Trail comporta até 150 kg e possui iluminação em LED, além de painel LCD.
O quesito bateria também é uma novidade, como dito agora ela é equiparada a uma 200 ou seja seu motor é o maior da marca e tal potência equivale a 12.000W e 58A.
- Um diferencial é o bocal de carregamento que agora permite conectividade com um wallbox automotivo além dos já convencionais da marca. Fora isso o tempo de carregamento que é de 5h pode ser reduzido pela metade caso o piloto utilize as entradas turbo.
Em contrapartida este aumento de potência para essa moto elétrica resultou em uma autonomia bem enxuta. A Watts W-Trail faz até 100 km com uma carga de bateria e atinge um máximo de 100 km/h.
Na parte dos freios a pequena trilheira elétrica conta com um sistema CBS – condizente com a categoria. Seu banco bipartido solta a parte do garupa, permitindo melhor acomodação de um baú e sua suspensão dianteira tem garfos invertidos.
- Diferente de uma elétrica convencional, seu sistema de transmissão é por correntes.
Conforme anunciado oficialmente pela Watts, a W-Trail, que vem disponível nas cores azul ou vermelho, o preço sugerido do modelo é de R$ 31.990, valor este que tende a enfrentar várias barreiras junto com a motorização elétrica que chega reformulando o mercado no segmento. Concorrentes indiretas a combustão e com mais prestígio no mercado tem valores inferiores aos R$ 30.000, como é o caso da Yamaha Lander 250 e a Honda XRE Sahara. Ainda sim, a fabricante trará a moto em julho para comercialização.
Nova Watts W125
Com um pouco menos de atenção a W125 também foi apresentada em Interlagos, porém esta é uma segunda geração e não um produto novo.
Em comparação a sua versão antiga a moto teve uma melhora em sua ciclística, que está mais leve e preparada para o trânsito urbano, além de possuir um pneu traseiro mais largo.
Como sua irmã de marca a Watts W125 também sofreu melhorias no motor que está mais potente, porém agora com a opção de duas baterias ligadas em série sua autonomia também melhorou e agora ela atinge um teto de até 160 km com cargas cheias.
- Assim como a Wtts W-Trail, a moto elétrica W125 tem suspensão invertida e estará nas lojas em julho.
Planos da Watts para o futuro
Para não ficar para trás no mercado de eletrificadas que já sofreu com uma antiga marca que não entregava suas motos e traumatizou os consumidores, a Watts tem planos para o futuro.
Em declaração durante a coletiva de imprensa o CEO da Watts, Rodrigo Gomes, apontou que a marca tem hoje dois diferenciais: o primeiro é que ela tem lojas em todas as regiões do Brasil e o segundo e mais importante é que todas as 40 concessionárias da marca possuem produtos a pronta entrega, já que a empresa trabalha com estoque para atendimento imediato. A fábrica de Manaus (AM) tem capacidade para produzir 100 mil veículos por ano
O bjetivo da marca é chegar entre os 5 maiores emplacadores de motos do Brasil.”, completa o chefe executivo.
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