Por que tanta gente ainda insiste no Chevrolet Opala? - Trânsitto - Recursos de Multa de Trânsito

Este site usa cookies e tecnologias afins que nos ajudam a oferecer uma melhor experiência. Ao clicar no botão "Aceitar" ou continuar sua navegação você concorda com o uso de cookies.

Aceitar

Por que tanta gente ainda insiste no Chevrolet Opala?

Você gostaria de se livrar da sua multa de trânsito hoje mesmo?

Clique aqui para não ficar sem dirigir.

O mercado de automóveis tem comportamentos que vão além da lógica. Há modelos que são condenados a “lasanhas” muitas vezes de forma injusta. Outros, por sua vez, são alçados aos píncaros da glória, mesmo sendo carros longe da perfeição. É o caso do Chevrolet Opala.

VEJA TAMBÉM:

O jurássico sedã da GM flutua numa espécie de Olimpo do mercado. Este que por sua vez não tem o menor pudor em cobrar preços exorbitantes. Os preços podem superar facilmente os R$ 150 mil.

chevrolet opala s 1988
Durante seus 24 anos de mercado, o Opala manteve a mesma carroceria

Se formos considerar a Fipe, que mensura os preços do Opala a partir de 1985, a cotação da tabela parte de R$ 9,3 mil. O valor mínimo encontrado nos classificados é de R$ 30 mil.

Opala se vende pela memória afetiva

Mas a memória afetiva, as lembranças de infância ajudam a vender o Opala como um carro fascinante. Mas o Chevrolet nunca foi tudo isso, pelo contrário. Ele era um carro de orçamento modesto derivado do Opel Rekord. O sedã estreou no Brasil em 1968, numa época em que a indústria automotiva brasileira ainda engatinhava.

A implementação do Opala foi algo tão absurdo que o ferramental da GM brasileira, na década de 1960, seguia o padrão de medidas imperial, enquanto que na alemã Opel tudo era calculado no sistema métrico. Assim, a montagem contava com ferramentas em polegadas e outras em milímetros. Até as oficinas precisavam contar com ferramentas com os dois sistemas de medidas.

chevrolet opala vermelho quatro portas de frente com cristo redentor ao fundo
O Opala colecionou problemas, mas que sempre foram deixados de lado pelo fator emocional

Além disso, para reduzir custos, a engenharia compartilhou peças móveis dos motores seis e quatro cilindros. O resultado foi que o 2500 tinha vibração excessiva devido a falta ajuste de balanço. O fluxo de alimentação também era problemático, principalmente no motor seis cilindros, que exigia aumentar a mistura no carburador. Isso sem falar nas constantes trincas da carroceria e até roda que se soltava.

Chevrolet Opala reinava sem concorrentes

Mas o Opala se tornou um sonho de consumo mesmo assim. Muito do sucesso se deve ao baixo sarrafo do mercado. Além disso, com o mercado fechado, o Opala se arrastou por 24 anos praticamente sem concorrência.

Basta analisar a “evolução” de seu conjunto mecânico. O conhecido motor seis cilindros 4.1 se manteve com os mesmo 140 cv por 22 anos. Por dentro, era um carro velho, com apliques que tentavam disfarçar o peso da idade.

A constatação de que o Opala era um carro defasado ficou nítida com a abertura do mercado, em 1990. A General Motors correu para tirar o veterano de linha e trazer o Omega numa tentativa de disputar em pé de igualdade com modelos importados.

Curiosamente, um Omega V6 de última safra, gira em torno dos R$ 70 mil. Um carro muito mais sofisticado e moderno, mas que concorreu com incontáveis modelos tão bons quanto. Assim, o Opala se tornou um marco apenas por não ter concorrentes, pois Ford Maverick e Dodge Darte (Charger) tiveram vida curta.

O post Por que tanta gente ainda insiste no Chevrolet Opala? apareceu primeiro em AutoPapo.

Olá,

o que você achou deste conteúdo? Conte nos comentários.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

CONTATO

E-mail:
transitto@transitto.com.br

 

Endereço:
Rua Walter Hubacher, 1379 – Sala 1
Bairro: Centro.
Nova Andradina/MS
CEP: 79750-000