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Nova geração do BMW Série 1 fica vegana e tem cara de Kia

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O BMW Série 1 ganhou uma nova geração, a quarta na contagem geral e segunda com tração dianteira. O hatch médio está dentro da atual linguagem visual da marca, com vincos mais fortes e grade mais larga e praticamente unida.

O hatch médio acabou ficando parecido com carros da Kia dos últimos 10 anos, que por sua vez tentavam ficar mais próximos dos BMW. Além disso, ele cresceu em comprimento, largura e altura.

O 120 usa o mesmo 1.5 turbo de três cilindros da geração atual
O hatch cresceu em todas as dimensões
A letra “i” saiu do nome
Interior usa materiais recicláveis ou sintéticos, o couro genuíno ficou reservado para modelos maiores

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A nova geração do BMW Série 1 estreou na marca a nova nomenclatura para carros a combustão: o tradicional “i” após o numeral que identifica o modelo foi aposentado. O motivo é que ele identificava a injeção eletrônica, algo que se tornou padrão na marca há 40 anos.

Novo BMW Série 1 abandona câmbio manual

O esportivo da família é o M135, com motor 2.0 turbo de 300 cv
A tração é integral nesse modelo, o câmbio em todas as versões é automatizado de dupla embreagem

Para quem é fã da BMW, o código dessa geração do Série 1 é F70. Ele marca também o fim do câmbio manual no modelo, agora todas as versões usa a caixa Steptronic de dupla embreagem e 7 marchas.

Nesse primeiro momento os modelos oferecidos na Europa serão o 120, com motor 1.5 turbo de três cilindros, o 118d, com um quatro cilindros diesel, e o M135, com motor 2.0 turbo de quatro cilindros. Todos utilizam sistema híbrido leve de 48 volts.

A tração, como já falamos, é dianteira, exceto no M135 que utiliza um sistema integral para lidar com seus 300 cv. Essa versão esportiva acelera de zero a 100 km/h em apenas 4,9 segundos e tem máxima limitada a 250 km/h.

O BMW Série 1 que é oferecido hoje no Brasil é o 118i. Caso a marca bávara decida continuar o modelo por aqui, é bem provável que venha o 120. Esse modelo utiliza o 1.5 turbo de três cilindros que rende 170 cv. É o suficiente para acelerar de zero a 100 km/h em 7,8 segundos.

Interior mais espaçoso e vegano

O Série 1 era o último carro sem a tela curva unindo todos os instrumentos
O porta-malas leva 380 litros e pode ser expandido rebatendo o banco tripartido

O interior do novo Série 1 ganhou a tela curva que une a central multimídia ao painel de instrumentos. Isso significa que a quantidade de botões físicos foi reduzida drasticamente e muitos funções agora são comandada apenas pela tela.

A BMW compensa isso dando a alternativa de operar certas funções através de comandos de voz ou por gestos. Essa arquitetura eletrônica permite receber atualizações remotas e traz mais funções que podem ser sincronizadas com o smartphone do proprietário.]

Como o Série 1 cresceu, o espaço interno também foi melhorado. Uma vantagem está no volume do porta-malas, que agora é de 380 litros.

No release oficial a BMW diz que o interior do novo Série 1 não utiliza couro, é completamente vegano. O tecido é chamado de Econeer e feito de poliéster reciclado. No pacote M Sport é utilizado o tecido Veganza, que é um material sintético de aparência similar a do couro. A versão esportiva também utiliza Alcantara, uma camurça sintética de alta qualidade.

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