Uma pesquisa realizada no Reino Unido apontou que os jovens consideram não haver problemas dirigir sob a influência de drogas classe A. Segundo o governo britânico, essa categoria engloba heroína, metanfetamina, cocaína, ecstasy e ácido lisérgico (LSD).
A pesquisa foi feita pela instituição de caridade IAM RoadSmart, que batalha pela segurança viária no Reino Unido. Os dados apontam que um quinto dos jovem entre 17 e 34 anos consideram ok dirigir após consumir drogas recreativas.
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O consumo de algumas dessas drogas, como a cocaína e o ecstasy, podem causar excesso de confiança e impulsividade. Ao volante de um carro, isso leva a direção perigosa em altas velocidades.
Segundo a revista Auto Express, dados do departamento de transporte britânico apontam que houve um aumento de 60% nos acidentes causados por motoristas sob o efeito de drogas entre 2014 e 2021.
No resultado total, somando todas as faixas etárias, apenas 13% considerou aceitável essa atitude. A pesquisa também indicou que 30% dos motoristas acreditam que não há problemas em dirigir após consumir remédios controlados.
Apesar de não haver restrições legais sobre dirigir sob o efeito de medicamentos, eles também oferecem riscos aos motoristas. Alguns causam redução na capacidade cognitiva, sonolência, fadiga e prejudicam as capacidades motoras.
Segundo o porta voz da IAM Roadsmart, eles estão cobrando ao governo britânico que reforcem a fiscalização e retirem a habilitação de motoristas que forem pegos dirigindo sob influência de drogas. Cobraram também uma reabilitação para motoristas que foram pegos usando entorpecentes.
No Brasil foi proibido dirigir sob influência de drogas. É considerado como infração gravíssima, com suspensão do direito de dirigir por 12 meses.
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