janeiro 17, 2025

Carros elétricos podem ficar mais caros em julho, entenda

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Os carros elétricos eram isentos do imposto de importação até 31 de dezembro de 2023. O governo federal voltou a cobrar o tributo de forma gradativa a partir do início de 2024, sob a justificativa de incentivar a produção nacional desses veículos.

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Em janeiro ele voltou como 10%, agora em julho de 2024 subirá mais uma vez para 18%. Até 2026 o tributo chegará a 35%, que é o valor cobrado para os carros importados que são apenas a combustão. Confira a tabela:

Período Híbrido Leve Híbrido Plug-in Elétrico
Janeiro de 2024 12% 12% 10%
Julho de 2024 25% 20% 18%
Julho de 2025 30% 28% 25%
Julho de 2026 35% 35% 35%

Grande parte das montadoras absorveram esse aumento no imposto de importação para carros elétricos e híbridos, modelos como o BYD Dolphin seguem com os mesmos preços desde meados de 2023. A única que anunciou uma tabela com reajuste em janeiro foi a Volvo.

As montadoras garantem que os clientes pagarão o valor que era válido no ato da compra ou reserva do carro. Não há risco do consumidor dar um sinal agora em junho e ter que pagar mais caro se o veículo for faturado só em julho.

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Marcas como a Volvo, que não pretendem produzir no Brasil, serão as mais prejudicadas (Foto: Volvo | Divulgação)

Os aumentos no imposto de importação serão ainda maiores para os híbridos. Modelos que não são plug-in terão que pagar 25% de tributo, o dobro do que está sendo cobrado desde janeiro.

Desde o anúncio da volta desse imposto, várias marcas se comprometeram a produzir carros híbridos e elétricos no Brasil. Atualmente, apenas a Toyota e a Caoa Chery fazem modelos eletrificados em solo nacional com seus híbridos.

Já existe confirmações da Stellantis, BMW, BYD e GWM de iniciar a produção de seus carros eletrificados ainda em 2024. Outras montadoras deixaram o prazo em aberto, mas todas garantem que isso ocorrerá antes de 2028.

Quanto a carros 100% elétricos, apenas a BYD apresentou planos de nacionalização a curto prazo. As montadoras tradicionais apontam isso para as próximas fases e priorizam os híbridos flex.

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