Carro no Brasil é mais caro que em outros países? - Trânsitto - Recursos de Multa de Trânsito

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Carro no Brasil é mais caro que em outros países?

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Não foi só no Brasil: os automóveis ficaram mais caros em todo o mundo. Nos Estados Unidos, 12 modelos custavam abaixo de US$ 20 mil há cinco anos. Em 2023 sobrou apenas um, o Mitsubishi Mirage por US$ 19.205, segundo pesquisa da KBB. Alguns dos motivos que subiram o preço dos carros nos EUA provocaram o mesmo no Brasil, limite às emissões e inflação entre elas. Mas, por incrível que pareça, as fábricas não ganham “rios de dinheiro” no Brasil e às vezes ganham com alguns modelos para compensar o prejuízo de outros. Não sou advogado de nenhuma delas, pelo contrário: tem duas que nem conversam mais comigo…

VEJA TAMBÉM:

1. Tributação

Nossos impostos estão entre os mais elevados do mundo. De cada R$ 100 desembolsados pelo cliente, mais de R$ 40 vão para os cofres públicos. Um pouco menos no caso dos carros “populares”. Nos EUA, o imposto único é de 8%.

2. Poder de compra

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Perda de renda do consumidor impactou no mercado que precisou reajustar preços para equilibrar a balança (Fotomontagem: Ernani Abrahão | AutoPapo)

A grande massa da população, principalmente a que tinha acesso aos automóveis de entrada, perdeu parte de sua capacidade financeira, principalmente no período da pandemia da covid-19.

3. Inflação

Vários países do mundo sofreram deste mesmo mal que nos assola, alguns com taxas semelhantes às nossas nos últimos anos. O que, obviamente, sobre o preço do carro.

4. Emissões

Cada vez que entra em vigor uma nova legislação que torna mais rigoroso o limite de emissões de gases poluentes, as fábricas são forçadas a sofisticar os equipamentos que os controlam. Alguns, como os catalisadores, de custo elevado.

5. Segurança

Outro custo adicional é provocado pela obrigatoriedade de equipamentos de segurança, a maioria eletrônica, como freios ABS, airbags, sistema eletrônico de estabilidade (ESC), etc.

6. Logística

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Escoar a produção no Brasil é muito caro devido a falta de opções de modais como ferrovias ou cabotagem, por aqui tudo é transportado em rodovias (Foto: Shutterstock)

As fábricas enfrentam aqui o “Custo Brasil”: a energia elétrica, a estrutura para lidar com a mais complexa (além de elevada) legislação tributária do mundo, os transportes (rodoviário pela falta do ferroviário) agravados pelas rodovias sem manutenção, os encargos trabalhistas, os portos, para citar alguns.

7. Câmbio

Um considerável percentual dos componentes que abastecem a linha de montagem é importada, principalmente os eletrônicos. E até uma parte do aço. O que significa que as fábricas pagam em dólar, que se valorizou razoavelmente nos últimos cinco anos. Eram necessários R$ 3,87 para se adquirir um dólar em maio de 2019. Hoje, R$ 5,17. Um aumento de 33,6%.

8. Componentes

Além da desvalorização do real, outro fator que encareceu os componentes importados foi seu desabastecimento no exterior devido à pandemia e às guerras. Os microprocessadores (chips) estiveram na berlinda há dois anos. Mas, além deles, a Ucrânia é fornecedora de chicotes elétricos de diversas fábricas. E a Rússia, de revestimentos de bancos.

9. Escala

Nossa produção de automóveis foi recorde em 2013, com 3,7 milhões de unidades produzidas. As fábricas, entusiasmadas, investiam em novas plantas, ampliação das existentes e nossa capacidade de produção superou as quatro milhões de unidades. Mas os mercados domestico e de exportação se encolheram e – mesmo com algum crescimento – as vendas este ano serão inferiores a 2,5 milhões de veículos. Isto significa uma redução de escala e aumento do custo unitário de produção. O que é produzido tem que pagar pelo que não foi… o que se chama de ociosidade.

10. Rentabilidade

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Renault Kardian é o exemplo do novo cenário da indústria que aposta em modelos mais sofisticados para obter maior rentabilidade por unidade vendida (Foto: Marcelo Jabulas | AutoPapo)

É a palavra mágica da indústria automobilística mundial. As fábricas estão se adequando aos novos tempos e em busca de ganhar mais na unidade que na quantidade. Isto significa migrar de carros mais baratos, de entrada, para os mais sofisticados, aumentando o ticket médio da gama. A Renault é um bom exemplo: deixa de produzir no Brasil os modelos da Dacia, sua subsidiária romena que fabrica carros resistentes e baratos (Logan, Sandero, Duster) e vira a chave para os de origem francesa como o SUV Kardian, que “muda tudo”, segundo ela mesma. Não somente no Brasil: é nova filosofia global da marca. O resultado é um sumiço geral de carros baratos, pois quase todas as marcas estão adotando mesma política.

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