Esta notícia é para deixar os entusiastas da BMW chateados: a decisão da marca em investir em uma linha de carros elétricos acabou com uma tradição de 50 anos da marca bávara: ela decidiu não utilizar mais a letra “i” nos nomes de seus modelos a combustão.
O novo 2025 X3 M50 que substitui o anterior X3 M40i elimina seu sufixo “i”, e mais BMWs com motor a combustão o seguirão. Bernd Körber, vice-presidente sênior de gestão de produtos e marcas da BMW, para a revista Car And Driver o fim dessa nomenclatura tradicional.
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Com essa mudança, veremos a letra aparecendo apenas antes da série do carro na linha de elétricos: como já vemos nos iX1, iX3, i4, i5, i7 e iX. Para Körber, a letra “i” significa “inovação” dentro da BMW.
Historicamente, a letra “i” começou a ser usada na BMW com o 1800ti de 1963, nesse caso indicando “turismo internacional”. A letra passou a ser relacionada com injeção de combustível, nesse caso mecânica, com o 3.0CSi de 1971. Ele foi seguido pelo 2002tii no ano seguinte.
A injeção eletrônica apareceu no primeiro Série 3, nos 318i e 320i. A letra “i” virou padrão no nome dos BMW durante a década de 80 pois a injeção eletrônica se tornou padrão. Ela seguiu fazendo assim até hoje por tradição, apesar de ser impensável existir um veículo novo sem injeção eletrônica.
Essa ressignificação de uma sigla ou nome tradicional já ocorreu dentro da Porsche. Antes, o “Turbo” indicava que o carro trazia motor turbinado. Hoje, virou um nível de acabamento e performance dentro da linha, já que boa parte da gama é sobrealimentada e o nome está em uso até em elétricos.
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